Belo Horizonte , século 21: os clubes já não são mais os das esquinas, mas os das pistas eletrônicas.
Deles emergiu o quarteto mineiro DIGITARIA : Daniela Caldellas, Daniel Albinati, Fabiano Fonseca e Nest.
Das pistas de Belô para Sampa foi um pulo.
Em 2003 saiu o primeiro single “Anti” com parceria de John do conterrâneo Patu Fu. Depois trabalharam em 3 faixas do álbum do lengendário Arnaldo Batista.
O Digitaria foi conquistando o seu próprio espaço e não demorou muito para conseguir um contrato com o badalado selo Gigolo Records que numa parceria com o paulista Lado Z, lançou o primeiro álbum do grupo em janeiro passado aqui e em fevereiro por toda a Europa.
Também na Europa foi lançado o single "Teen Years" em versão em vinil para Djs. O lado B, contém um remix para a faixa, feita pelo duo sueco Zoo Brazil, conhecido por já ter remixado faixas de Fatboy Slim, Danii Minogue e Zoot Woman.
O Digitaria é a primeira banda do Brasil que consta no cast do Gigolo Records, considerado um dos mais importantes selos de música eletrônica, responsável pelo boom do electro em todo o planeta.
A banda foi convidada pessoalmente pelo do dono e diretor artistico do Gigolo, o alemão DJ Hell. Ainda que no selo de Hell estejam artistas consagrados da cena electro, o Digitaria não cabe somente nesse rótulo, pois agrega em sua música outras vertentes do som eletrônico e pitadas de rock, provavelmente fruto de suas várias influências musicais: Dopplereffekt, Manic Street Preachers, Leonard Cohen, Radiohead, Depeche Mode, Air, Aphex Twin, entre outros. Recentemente, saiu na Europa a compilação International Deejays Gigolo volume 9, que conta com uma faixa do Digitaria (Teen Years). Além da banda, a compilação tem nomes como Grace Jones, Miss Kittin, P. Diddy e Fischerspooner, entre outros. Ou seja, o Digitaria começa a carreira com um contrato de peso e muito bem acompanhado. Ouça-os.
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