Wednesday, March 29, 2006

Belo Horizonte , século 21: os clubes já não são mais os das esquinas, mas os das pistas eletrônicas.
Deles emergiu o quarteto mineiro DIGITARIA : Daniela Caldellas, Daniel Albinati, Fabiano Fonseca e Nest.
Das pistas de Belô para Sampa foi um pulo.
Em 2003 saiu o primeiro single “Anti” com parceria de John do conterrâneo Patu Fu. Depois trabalharam em 3 faixas do álbum do lengendário Arnaldo Batista.
O Digitaria foi conquistando o seu próprio espaço e não demorou muito para conseguir um contrato com o badalado selo Gigolo Records que numa parceria com o paulista Lado Z, lançou o primeiro álbum do grupo em janeiro passado aqui e em fevereiro por toda a Europa.
Também na Europa foi lançado o single "Teen Years" em versão em vinil para Djs. O lado B, contém um remix para a faixa, feita pelo duo sueco Zoo Brazil, conhecido por já ter remixado faixas de Fatboy Slim, Danii Minogue e Zoot Woman.
O Digitaria é a primeira banda do Brasil que consta no cast do Gigolo Records, considerado um dos mais importantes selos de música eletrônica, responsável pelo boom do electro em todo o planeta.
A banda foi convidada pessoalmente pelo do dono e diretor artistico do Gigolo, o alemão DJ Hell. Ainda que no selo de Hell estejam artistas consagrados da cena electro, o Digitaria não cabe somente nesse rótulo, pois agrega em sua música outras vertentes do som eletrônico e pitadas de rock, provavelmente fruto de suas várias influências musicais: Dopplereffekt, Manic Street Preachers, Leonard Cohen, Radiohead, Depeche Mode, Air, Aphex Twin, entre outros. Recentemente, saiu na Europa a compilação International Deejays Gigolo volume 9, que conta com uma faixa do Digitaria (Teen Years). Além da banda, a compilação tem nomes como Grace Jones, Miss Kittin, P. Diddy e Fischerspooner, entre outros. Ou seja, o Digitaria começa a carreira com um contrato de peso e muito bem acompanhado. Ouça-os.

Monday, March 27, 2006


Uma banda de punk rock que gostava de pornografia... Até aí nada de mais, até o dia que resolveram produzir um curta que acabou selecionado para o festival do Mix Brasil. Era uma animação feita com bonecas Barbie do Paraguai que eles chamaram de "Plastic Lesbians". A XPLASTIC ganhou vida: três caras e um monte de colaboradores empenhados em produzir pornografia, tudo com aquele toque underground. Aquele projeto/produtora virou site, talvez o primeiro no Brasil totalmente altporn. Eles dizem que não fazem arte; simplesmente pornografia. Abominam conceitos tipo “nú artístico” ou “erótico”, que segundo eles, não passa de “pornografia dos oprimidos”. Mas na XPlastic há lugar também para as manifestações do universo alternativo: vídeos, bandas de rock, fanzines, etc. Lembram-se do fanzine pornô Judith Blair? Aquele que vinha com uma calcinha usada de brinde? A XPlastic agrega a mesma turma do fanzine. Em breve sairá nova edição( em papel) do fanzine que virá acompanhado de um dvd da produtora. A proposta deles é mesmo trabalhar com manifestações audiovisuais underground: produzem clipes para artistas alternativos, usam trilhas sonoras produzidas por bandas indie e participam de eventos do circuito independente. O sexo é sempre o tema principal. Aceitam inclusive colaborações via email: xplastic.lab@gmail.com. Também fazem parcerias : estão vendendo o dvd do Supercult, outro site altporn que divulgamos aqui. A XPlastic pode ser encontrada também no MySpace.

Thursday, March 23, 2006


Elas vão cansar de ser sexy nos EUA...
É verdade, a sensação do rock paulista, CANSEI DE SER SEXY, está de malas prontas para a Bushland já que acaba de assinar contrato com a SubPop, a gravadora que lançou o Nirvana, entre outros do movimento grunge, lembram?
O cd , a ser lançado no mercado americano muito em breve, terá 11 faixas, todas em inglês, algumas tiradas do álbum brasileiro e outras de EPs. De quebra, uma turnée de 30 shows que também passará pelo Canadá. Olhem as datas:
7/12 LANSING, MI-7/13 BUFFALO, NY-7/14 TORONTO-7/15 MONTREAL-7/16 OTTAWA, ON-7/17 BOSTON, MA-7/18 BOSTON, MA-7/19 NEW YORK, NY7/20 BROOKLYN, NY-7/21 BALTIMORE, MD-7/22 PHILADELPHIA, PA-7/23 WASHINGTON, DC-7/24 ATLANTA, GA-7/25 BATON ROUGE, LA7/26 HOUSTON, TX-7/27 AUSTIN, TX-7/28 DENTON, TX7/29 KANSAS CITY, MO-7/30 CHICAGO, IL-7/31 MINNEAPOLIS, MN8/3 NELSON, BC-8/4 VANCOUVER, BC-8/5 SEATTLE, WA8/6 BELLINGHAM, WA-8/7 PORTLAND, OR-8/8 BEND, OR-8/9 EUGENE, OR8/10 SAN FRANCISCO, CA-8/11 LOS ANGELES, CA-8/12 SAN DIEGO, CA

Monday, March 20, 2006



GOLDFRAPP , sempre uma grata surpresa descobri-los num novo trabalho....
Em 2001, numa viagem, tive a oportunidade de adquirir o disco de estréia da dupla inglesa.
Na época, foi difícil descrever aquele estilo musical registrado em belas canções do album "Felt Mountain". Havia influência do pop francês dos anos 60 e muita sonoridade de trilha de filmes. Era evidente a criatividade artística da então estudante de pintura, a cantora Allison Goldfrapp e do compositor de trilhas de cinema, Will Gregory.
Tempos depois, editaram o album "Black Cherry", onde incorporaram elementos da música eletrônica deixando de lado o ritmo lento do seu antecessor. Foi um um album de transição, para o recente e ótimo "Supernature", onde o Goldfrapp conseguiu finalmente encontrar a sonoridade procurada sem sucesso, em "Black Cherry" . Um estilo inovador, que mescla o glam dos anos 70 (à la Marc Bolan) com o tecnopop dos anos 80. As faixas "Ooh-la-la" e "Number 1" não deixam dúvida.
Guitarras, baixo e sintetizadores ganharam mais espaço na música do Goldfrapp e o vocal de Allison está cada vez mais versátil, aqui com um estilo completamente diferente de quando era a melancólica estreante. Will Gregory também se livrou das trilhas sonoras e fez com que a música da banda ficasse mais vibrante e dançante neste "Supernature" . Clique e conheça o som da dupla que ainda é inédita no Brasil.

Friday, March 17, 2006



"Franjinhas" por "franjinhas"...
Moptop, dizem, era o termo que a imprensa britânica criou para se referir ao corte de cabelo, símbolo da revolução comportamental e cultural nos anos 60 e que caracterizou a imagem do rock inglês daqueles tempos.
Os Beatles popularizaram o corte com aquela franjinha cobrindo as têmporas o que até os dias de hoje, é um símbolo do rock.
MOPTOP aqui é a banda carioca do momento, tudo porque abriu o concerto de uns certos "franjinhas" ingleses, o Oasis, na quarta passada em São Paulo.
Mas os caras do Moptop não usam um visual tão moptop, embora sofram influência musical de outros adeptos da franjinha, o americano Strokes.
Formada no final de 2003 por Gabriel Marques (voz e guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria), a banda produz um "rock direto", segundo eles próprios definem.
"Direto" ou não o rock do grupo conquistou o troféu de revelação carioca no Prêmio London Burning de Música Independente de 2004, o prêmio de revelação nacional 2005 segundo a Revista Laboratório Pop e venceu a etapa carioca do "Claro que é Rock" que os catapultou para o palco do Oasis.
O Moptop ganhou também o MTV VMB 2005 na categoria melhor website e foi a única banda brasileira que recentemente, mereceu indicação para concorrer ao prêmio norte americano SXSW na categoria "melhor site de música", ao lado de gente famosa como Eminem e Arcade Fire.
Um cd independente registrou o seu "rock direto" que você pode ouvir no site da Trama Virtual. E se voce não ficou convencido, confira a passagem pelo programa MTV antes.

Thursday, March 16, 2006

Os sites alt porn já são uma tendência.
Sim , estamos falando de pornografia alternativa, indie; são produções (filmes e fotos) bancadas de forma independente, bem longe do esquema da mega-indústria pornográfica americana.
Louras siliconadas de bronzeado fake? Nem pensar! As modelos/atrizes do cenário pornô alternativo tem visual que mistura punk e s&m com direito a muitas tatuagens e pearcings.
Talvez essa seja apenas uma das razões pelas quais o alt porn vem se tornando cult no mundo inteiro.
O SUPERCULT é uma dessas pérolas do pornô alternativo . O visual é caprichado e bem diferente dos sites do gênero. A produção fotográfica tem estilo e qualidade. O único inconveniente é aqui nada é de graça. Dê uma olhada e confira.

Wednesday, March 15, 2006



Pantera cor-de-rosa com beats eletrônicos ?
Resultado da brincadeira: THE PINKER TONES!
Acrescente aí uma pitada de lounge, Morricone e New Order e você já tem a receita do segundo álbum da dupla de Barcelona, "The Million Colour Revolution". Um registro festivo como a colorida Barcelona de Gaudí, rico em estilos musicais: bossa-nova, rock, soul, tudo com a cara dos 60`s acrescido da música eletrônica dos tempos atuais.
Cantam em espanhol, inglês, francês, alemão... Não há limites para a música da dupla.
Autores da obra: Professor Manso (teclados, samples, beats e vocal) e Mr.Furia (teclado, guitarra, flauta e vocal).
Na foto aparecem ao vivo com o Dj Ninyo.
A banda já é adorada na Espanha e agora promete conquistar novas terras, com o lançamento do seu álbum também nos EUA.
Se renda a "revolução das cores" aqui.

Monday, March 13, 2006



AGORA VAI.
O disco mais esperado do mundo latino está prestes a sair.
"Ahí Vamos" é o nome do novo album de GUSTAVO CERATI, que deve ser lançado agora no dia 28 em Buenos Aires.
Cerati dispensa apresentações -líder da maior banda de rock da Argentina dos últimos tempos, o Soda Stereo, é ídolo de 10 entre 10 amantes do rock latino. E não é para menos , suas belas canções, sua guitarra espacial, sua voz inconfundível , fazem de Cerati dono de um estilo inigualável na cena latina – um pop rock sofisticado, moderno e contemporâneo com letras muito criativas.... quase visuais. Caberia um rótulo: "música cinematográfica".
O album será masterizado em Nova Iorque na próxima semana e tem produção de Tweety González.
A música de trabalho será "Crimen", um balada , embora haja uma expectativa de que este disco seja mais roqueiro do que os anteriores .
A versão argentina de "Ahí Vamos" trará apenas um cd enquanto que a produzida para o exterior deverá incluir um documentário sobre a sua gravação.
Gustavo Cerati deverá inciar uma grande tournée pelo continente latino-americano que começará em Buenos Aires, provavelmente em maio, e que como as anteriores, não incluirá o Brasil no roteiro.
Fica a torcida para que este novo album seja editado no Brasil, pois caso contrário, teremos que procurar por uma versão importada o que custará bem mais caro, como foi o caso do disco "Canciones Elegidas", uma compilação da sua carreira solo acompanhada de um dvd , somente encontrada na Fnac com um preço bem salgado.

Sunday, March 12, 2006


O doce e o amargo : Shana Halligan e Kiran Shahani , respectivamente ou não.
A dupla é de Los Angeles e chama-se BITTER:SWEET – uma mistura de sabores que promete muito.
Ela, letrista e cantora, de voz doce, melódica e sexy, com um leve sotaque jazzy; ele, produtor, o homem dos beats, das texturas sonoras, amante de todos os ritmos que movem o corpo....ex-integrante do Supreme Beings Of Leisure, que estreiou com 250 mil discos vendidos mundo afora.
Na mistura do doce com o amargo: trip-hop, drum n` bass com pitadas de lounge e James Bond. Delirei ? Ouçam então “The Mating Game”, faixa que dá nome ao álbum de estréia que sairá dia 04 de abril, com capa totalmente sixty , pelo selo Quango.
A influência maior: Portishead . Percebe-se isso em canções como , “Dont forget to breath” e “Moving Foward”, mas nada que comprometa a criatividade da dupla.
O clima dos 60`s une canções como a já citada “Mating Game”, a ótima “Heaven” ( uma bossa-lounge), “Dirty Laundry” e “Salty Air” , esta com um sutil toque cubano.
"Our Remains" se destaca do resto - com batidas drum n`bass, é moderna e sofisticada, ótima para dançar. Ouçam o disco inteiro: provem do doce e o amargo e comprovem que são bons.

Friday, March 10, 2006


AS NOVAS VELHAS PELADONAS estão nesta apimentada coleção da Taschen Books...
Se você anda cansado das barbies siliconadas e das peruas lipoaspiradas e super-malhadas das academias de ginásticas em nús nada artísticos, já há um remédio para aliviar os seus fatigados olhos dessa rotineira ditadura estética: uma compilação das principais revistas masculinas publicadas no mundo , de 1900 à 1980, uma época em que ousadia não era prá qualquer um e beleza, um atributo muito mais natural à desafiar os bisturis e photoshops de hoje.
Como se já não bastasse o conteúdo gráfico pra lá de interessante e típico de cada período, essa coleção vem recheada de curvas sinuosas, onde qualquer desavisado ou o maior dos distraídos não dorme no volante.
A Taschen Books, apostou no talento da editora Dian Hanson, uma veterana com 25 anos de estrada no ramo, para compilação do material, o que resultou num set com 6 pesados livros de capa dura com o melhor do mercado: Dian Hanson`s The History of Men`s Magazines.
Nos volumes 3 e 4 você vai encontrar as revistas mais disputadas da década 60 .
Já o vol. 5 traz 460 páginas das melhores publicações que circulavam nas bancas de Jornais, enfatizando em 18 capítulos, não só as capas das principais delas, mas também o seu interior.
Lá também há o profile de gente que fez história: Larry Flynt, o poderoso da Hustler, Al Goldstein da Screw e outros menos famosos, mas não menos interessantes.
São vários aspectos da revolução sexual nos principais países da Europa e América - a febre de revistas especializadas em mulheres com peitões, os primórdios do swing como estilo de vida e o surgimento do público leitor e escritor do gênero erótico.
O volume 6 encerra a década de 70, que nesta compilação ficou muito bem representada .
Todos os 6 volumes da coleção podem ser encontrados aqui em boas livrarias com a Livraria da Travessa e a Fnac.

Wednesday, March 08, 2006




POR ONDE ANDAM ESSAS MULHERES????
No dia Internacional da Mulher nada melhor que lembrarmos de duas roqueiras brasucas da pesada:
BIA GABROIS e ÉRIKA MARTINS do grupo Penélope.
Bia, lançou em 99 seu álbum de estréia, "Rock Me" pelo selo Dubas, fez algumas apresentações com a sua super banda e não ouvimos mais falar dela. Com uma voz dilacerada e riffs avassaladores, a roqueira seduziu a todos com "Céu Negro", "Medo", "O Índio", só para citar algumas.
Por onde anda Bia Gabrois?

Uma série de fatos determinou o fim da ótima banda Penélope.
A tecladista/flautista Constança Scofield se casou e teve um filho.
Érika também se casou.
Depois , houve o falecimento do produtor Tim Capone (marido de Constança) em Los Angeles, num acidente de moto, depois de ter recebido o Grammy pelo disco de estréia da cantora Maria Rita.
Mas para a alegria dos órfãos da Penélope, Érika está voltando com nova banda, os Telecats. O grupo é formado pelo guitarrista Bjørn Hovland ( da banda carioca de surf music Go!) a baixista gaúcha ,Carla Kieling, e o baterista Márcio Ribeiro ( do Rivets).
Em companhia dos Telecats, Érika retorna com um rock mais pesado porém sem perder o sotaque pop que consagrou a sua voz doce e melódica.
Como nos tempos da Penélope, a influência dos 60`s não é algo trazido de fora, mas do movimento musical brasileiro daquela época, a Jovem Guarda, que sabiamente cai como uma luva nos timbres de Érika.
O disco de estréia, da Érika e os Telecats deve sair em breve, mas a faixa "Sacarina" já está disonível na rede.
Pitty que pariu! LeeLa na casa do Carvalho! A nossa (ex) Penélope ainda é charmosa e canta de verdade, tal qual a visceral Gabrois....duas pérolas raras, lembradas hoje, só para dizer que o rock sobrevive em gargantas mais talentosas....

Monday, March 06, 2006



CANSEI DE SER SEXY...
Elas se cansaram de ser sexy sem nunca ter sido ..dizem as más línguas. O que aconteceu então quando elas resolveram montar uma banda só por diversão e cujo pré-requisito era não saber tocar nada?
Não tema pelo futuro dos seus ouvidos, afinal o CANSEI DE SER SEXY (ou CSS, como é chamado) já é o queridinho do circuito indie nacional.
A proposta não é lá muito original, mas o resultado soa inovador quando percebemos o quanto anda pobre a cena roqueira brasileira.
Formado por Ira Trevisan (baixo), Carol (bateria, teclado e guitarra), Lovefoxxx (vocais), Ana Rezende e Luiza Sá (guitarras) e o bendito fruto entre elas, o baterista Adriano Cintra , a banda começou em 2003 em São Paulo.
Mas foi só com a inauguração do site Trama Virtual (um espaço da gravadora Trama para bandas indies colocarem o seu mp3) que o CSS conseguiu ficar conhecido. A canção "Ódio,Ódio, Ódio, Sorry C." ficou várias semanas em primeiro lugar no Top Ten do site. Foi o suficiente para a Trama Virtual virar selo e editar o Cd do Cansei de Ser Sexy, lançado há bem pouco tempo.
Antes disso, porém, o grupo recebeu um importante convite para participar do disputado Tim Festival – coisa rara para jovens estreantes.
O grupo mereceu até elogios do crítico de música inglês Peter Culshaw que escreveu em coluna publicada pelo jornal inglês "The Observer", em agosto último, que estava totalmente apaixonado pela banda paulista. "A sensibilidade pop, a maquiagem exagerada e o espírito subversivo deles me deixaram totalmente desconcertado, encantado e me ganharam totalmente". Naquele mesmo mês, a música "Computer Heat" foi escolhida pela produtora Eletronic Arts para fazer parte da trilha sonora do game "The Sims". O CSS fez uma versão especial cantada em simlish, o idioma falado no jogo.
Como se não bastasse, outro hit da banda no site Trama Virtual , "Meeting Paris Hilton", foi parar no canal Fox-Latino que incluiu uma chamada com esta canção no reality " Simple Life" para toda a América Latina.
Além do Cd, a Trama editou um Ep, "Suxxx" que só é vendido nos seus shows.
Afinal o que há de tão extraordinário na música do Cansei de Ser Sexy ?
É punk, é disco, é electro, é glam, é rock! Pura diversão sem grandes pretensões.
Voce pode se cansar de ouvi-los aqui!

Friday, March 03, 2006


Às vésperas do dia Internacional da Mulher, o site Shejay.net especializado no universo feminino da música eletrônica, escolheu as 100 melhores Djs do mundo e o melhor de tudo é que nesta lista há sete brasileiras.
Foram mais de 30 mil votos vindos do mundo todo via internet.
A grande vencedora foi a americana DJ RAP, de Los Angeles que toca drum n`bass e house. A inglesa Lisa Banks (hard housee e breaks) ficou em 2º lugar, acompanhada da francesa Miss Kittin (house e electro) em 3º.
As sete Djs brasucas são: em 12º lugar MARA BRUISER (São Paulo - techno), em 22º K-Milla (Rio de Janeiro - electro, techno), 42º Ana, do Pet Duo (São Paulo - techno), 46º Ingrid (Santos - acid house, tech house, techno), 61º Denise Konzen (São Paulo, tech house, tribal), 64º Eli Iwasa (São Paulo - techno) e em 74º Mary Zander (Rio de Janeiro, house). A colocação conseguida por Mara Bruiser à deixou na frente de nomes bastante conhecidos do techno, como as alemãs Monika Kruse (15º) e Ellen Allien (20º), nada mal para quem já militava há dez anos no cenário techno de Londres.


Depois de Bono Vox com Lula, MANU CHAO com o Ministro de Cuba.

Símbolo hippie da globalização e o predileto de 9 entre 10 universitários maconheiros, o músico francês Manu Chao foi recebido pelo Ministro da Cultura de Cuba , Abel Prieto para uma apresentação na última quarta feira à noite, em Havana , na tal Tribuna Antimperialista.
Essa tribuna nada mais é do que um cenário montado pelo governo local para protestos contra a missão americana que em janeiro colocou em sua fachada um imenso telão que fica constantemente lançando mensagens contra Fidel.
Manu Chao que já foi líder do adorado Mano Negra, se sentiu em casa, quando do alto da tal tribuna classificou Bush de ser o maior terrorista do planeta . A platéia de cerca de 5000 mil jovens aplaudiu entusiasmada e ouviu atenta o que Chao disse: "todas as máfias que reprimem o mundo se escondem atrás da palavra democracia. A democracia nunca poderá ser a ditadura do dinheiro ". Mas convenhamos camarada, também não será a ditadura da pobreza e nem a do paredão !!!!!!!!!
Discursos à parte, o público vibrou mesmo quando Chao cantou:"welcome, Tijuana/tequila, sexo e marijuana".
A tour latino-americana, batizada de Tombola Tour 2006, que não inclui o Brasil, passará pelo México,Venezuela , Colômbia, Bolívia , Argentina e Chile . Menos mal, assim não correremos o risco de mais um artista internacional beijar a mão do Lula em pleno ano de campanha eleitoral.

Wednesday, March 01, 2006



A perfomance do Dj Hell no carnaval foi irrepreensível e ...previsível. Seu set electro-dark foi digno de alguém com muitas quilometragens na pista.
Surpreendente mesmo foi a apresentação do DJ NEGO MOÇAMBIQUE, diretamente de Brasília para o mundo.
DJ? Tem gente que não o considera assim, porque Moçambique não usa vinis nem pick-ups , lança sua música através de sintetizadores diretamente para os PA`s . Com isso seu set fica ainda mais animado, pois enquanto o som rola, ele dança, canta e agita a platéia...um verdadeiro entertainer.
Se o alemão é Hell , no carnaval eletrônico do Cais do Porto, quem mexeu o caldeirão de tendências foi Moçambique: doses de break beats com pitadas de hip-hop, funk, techno, electro, tudo com um tempero brasileiro que só ele sabe dar. Moçambique fez o que parecia impossível: colocou suingue no engessado techno. Ninguém ficou parado.

E o trio elétrico cedeu lugar ao "trio eletrônico"...foi isso que aconteceu quando o DJ FATBOY SLIM se juntou aos Djs brasileiros PATIFE e MARKY para comandar o bloco Skoll D+ na última noite do carnaval baiano .
Usando um colar do bloco Filhos de Gandhi e uma camisa da seleção brasileira com seu nome escrito nas costas, Fatboy Slim, ou melhor, Norman Cook agitou a noite com seus clássicos e embora aprecie a música brasileira ( no show do ano passado no Rio, apresentou um versão de Garota de Ipanema) não conseguiu encarar a insuportável axé music. "Fiz minha lição de casa e escutei axé, mas decidi que, primeiro, não é meu tipo favorito de música ".
Temos que concordar que ele tem bom gôsto. E concluiu: "pensei que poderia incorporar alguma coisa no show, mas acho melhor deixar isso para os brasileiros e tocar o que eu faço sempre." Decisão mais do que sensata.
Em meio aos beats de sua House Music, "Billie Jean", de Michael Jackson, "Baby Boy", de Beyoncé, além de samples de "Mas que nada", de Jorge Ben, e de uma bateria de escola de samba.
Foi um carnaval de gringo para gringo, pois a quantidade deles no meio do bloco era imensa.
A noite que tinha sido aberta pelo Dj Patife com a versão vibrante de "Calhambeque" do Roberto Carlos , foi encerrada pelo Dj Marky que não deixou parado nem o próprio Norman Cook que do seu lado, não parava de dançar...